Os dias abrem seu caminho
entre perguntas e corpos,
lugares de nossa infância,
praias e bares da adolescência.
A memória são os despojos
de nosso esquecimento.
Era um mundo insaciável,
jovem, dourado, vivo e ardente,
dias que fugiram velozes
presos de desejos e sonhos,
anseios impossíveis, imensos
que cabiam em um punhado
de areia, num uísque DYC
ou num rum com Coca-Cola.
Diego Moldes
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