INSONIA |
Nas noites de insónia converso contigo. Questionas a eito com esse teu jeito. e eu, como a um amigo, confio-te ainda os meus pensamentos, partilho momentos. Analisas meus medos, escutas segredos, mas não vês o rio que corre pelas faces, nem sentes o frio da falta do abraço. Este ténue laço de que tenho uma ponta, solitária e tonta, flutua a outra no espaço sem tua mão, sem teu calor. Porque nos perdemos, amor? Helena Guimaraes |
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