Queria voltar aos teus abraços
ao rio feito corpo que eu conheço
à pedra toque do teu olhar
às tuas mãos feitas algas
que me curavam todas as feridas
Queria voltar à terra que me viu nascer
ao baloiço que me acompanhou
à escola que me ensinou
ao chão que me viu crescer
Queria morrer de novo para voltar
quem sabe me acolherias
e de novo descobririas
essa estranha forma de amar
quem sabe me acolherias
e de novo descobririas
essa estranha forma de amar
que se sustenta no vazio
que aquece quem tem frio
e silente se arrasta
que aquece quem tem frio
e silente se arrasta
que goteja na pele
e a desgasta
que ama sem tocar
que vai ardendo devagar
sonhando contigo
e a desgasta
que ama sem tocar
que vai ardendo devagar
sonhando contigo
Estranha canção essa de amigo
inefável refrão
que de tão verdadeiro
me tira a razão
por inteiro
inefável refrão
que de tão verdadeiro
me tira a razão
por inteiro
Queria voltar a esse olhar
que tão bem me conhecia
que me via
sem me ver
e me amava sem me ter
que tão bem me conhecia
que me via
sem me ver
e me amava sem me ter
E queria...oh como queria....
regressar atrás no tempo
e dizer-te como lamento
ter inibido os meus abraços
e não te ter mostrado
como deveria
que também se rezam avé-marias
e se suplica a esperança
mesmo quando o abraço amado
não passa de um sonho
mal sonhado
no nosso olhar ainda criança!...
regressar atrás no tempo
e dizer-te como lamento
ter inibido os meus abraços
e não te ter mostrado
como deveria
que também se rezam avé-marias
e se suplica a esperança
mesmo quando o abraço amado
não passa de um sonho
mal sonhado
no nosso olhar ainda criança!...
são reis
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