Seguidores

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Um poema de Antonio Gala ///// Y LA LUNA ERAS TU


 Y la luna eras tú.
Una luna creciente, blanca, fría.
Mirabas hacia el mar y hacia las cosas
que no eran yo.
Y con cuánto silencio te gritaba
-Creciente, blanco, frío yo también-:
"Mírame, mírame,
Ay, mírame mirarte..."


Antonio Gala


E a lua eras tu
E a lua eras tu
Uma lua crescente, branca, fria.
Olhavas até o mar, até as coisas
que não eram eu.
E com quanto silêncio te gritava
-crescente, branco, frio eu também-:
“Olha-me, olha-me,
aí, olha-me te olhar...”
 


Sem comentários: