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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Fernando Campos de Castro

 Mais um Fado (MENOR?)

AI ALMA
Ai alma quanto cansaço
Desde o tempo em que nasci
No coração quanto espaço
Dos dias que não vivi
Minha mãe não digas nada
Nem chores penas por mim
Que eu tenho a noite cerrada
P’ra chorar penas sem fim
Gastei todos os meus anos
Neste mundo onde não estou
Sou fado de desenganos
Neste fado que hoje sou
Minha mãe dá-me o regaço
Onde outrora adormeci
Dá-me de novo esse espaço
Que habitei dentro de ti
Fernando Campos de Castro





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