Do último canto, Garzanti, 1991
Eu não sei quando vai amanhecer
não sei quando posso
caminhar pelas ruas do teu paraíso
Não sei quando os sentidos
pararão de gemer
e o coração suportará a luz.
E a mente (oh, a mente!)
já embriagada será
finalmente calma
e lúcida:
e poderei ver o teu rosto
sem corar.
David Maria Turoldo
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