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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

CXLVIII Diego Moldes

 



CXLVIII

  Diego Moldes

                                Palavras como ternura,

alma, lealdade, vida

já não são próprias de

um poema.

Sentir o cansaço

dos músculos, cada

Vez mais flácidos,

os tendões negando-se

a si mesmos, os ossos

doloridos.

O corpo é uma torneira

de sonhos, mastro de

realidades, a mente,

aí, a mente, tece

ilusões sem dono.


Diego Moldes






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