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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

A eterna poesia






       

A ETERNA POESIA


Neste maravilhoso mundo de inteligências artificiais,
de robôs quase humanos, de supersônicos foguetes,
de games, de laptops, de notebooks, celulares
e radares que captam até pensamentos,
há muitos realistas que dizem
que os livros vão morrer,
que já morreram as cartas e os jornais,
e, logo, a poesia vai morrer.
Oh! Profecias! Ó pobres e vaidosos homens!
Olhai as flores do jardim..
Olhai a lua sobre o mar...
Olhai os olhos da mulher amada...
Olhai o pôr do sol e a madrugada...
Olhai as estrelas...
Olhai com os olhos da imaginação!
A poesia com a condição humana tem relação,
com o amor, com a paixão, com os sentimentos,
com todas as coisas e momentos,
que estão além das palavras e das retóricas.
Deixai que falem os hipócritas!
Enquanto vida houver,
por mais que os cientistas e ditadores
queiram organizar o vir à ser,
sempre haverá o imprevisto,
piscando um olho maroto,
e, quando menos se esperar,
sem razão de ser,
até dos computadores vai brotar, 
até dos chips a poesia há de nascer.

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