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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Uma poesia de Milo de Angelis






 

Uma poesia de Milo de Angelis



QUANDO SU UN VOLTO DESIDERATO

Milo de Angelis

Quando su un volto desiderato si scorge il segno
di troppe stagioni e una vena troppo scura
si prolunga nella stanza, quando le incisioni
della vita giungono in folla e il sangue rallenta
dentro i polsi che abbiamo stretto fino all’alba,
allora non è solo lì che la grande corrente
si ferma, allora è notte, è notte su ogni volto
che abbiamo amato.

QUANDO NUM ROSTO QUERIDO

Quando num rosto querido se vê o sinal
de muitas estações e uma veia muito escura
se prolonga pela sala quando as incisões
da vida surgem em multidões e o sangue diminui
dentro dos pulsos que seguramos até o amanhecer,
então não é só aí que a grande corrente
pára, então é noite, é noite em todo rosto
que nós amamos.

1 comentário:

mariferrot disse...

A noite maior de qualquer rosto, amado ou indesejado, é a noite da morte !!!... <3

Bj Conde