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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Manuel Filipe






     Ausência
Eu queria estar ausente,
simplesmente ausente
ou nulo,
como corda de viola, por tanger,
sem que nada se prendesse ao meu olhar
ou às mãos,
e que o presente
fosse o instante de esquecer.
Manuel Filipe

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