Chuva em New York
Fui ver o último filme de Woody Allen, Um dia de chuva em Nova Iorque, e, confesso, gostei bastante. Mas duvido que, comercialmente, ele possa constituir um sucesso.
A sua paixão por aquela cidade continua a ter o mesmo fulgor, mas nota-se – noto eu -, no realizador uma melancolia mais acentuada, por não poder estar lá, ou melhor, por não o deixarem viver lá. Aliás, os americanos, com o seu tremendo puritanismo, continuarão a não poder ver mais este seu filme.
É uma história de amor, contada “a prestações”, que põe à vista muitos comportamentos da sociedade actual e, como sempre, tem momentos fabulosos. Exemplo disto, é a conversa a dois, olhos nos olhos, que a mãe decide ter com o filho e que, a meu ver, constitui um dos grandes momentos da película.
Eu saí da sala com a impressão de ter visto algo diferente de uma comédia e que mexeu comigo. Creio ser, repito, uma fita que exige do espectador uma grande capacidade de saber ler nas entrelinhas...
Um espectáculo a não perder para uma mente aberta e um gosto muito especial por Woody Allen!
NOTA :
Se todos envelhecessem assim, a produzir obras destas que bom que seria.
1 comentário:
Woody Allen é mente genial, como cineasta toca sempre o bom o muito bom e por vezes o menos bom, mas nunca o mau e tal como ele disse não está preocupado com a posteridade, mas eu não duvido que muito do que já fez até hoje o vai manter vivo nas memórias do para sempre !!!... <3
Bj Conde
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