pedido...
Dá-me fome,
ó vossos deuses que se sentam e dão ao
mundo suas ordens.
Dá-me fome, dor e desejo,
Encerra-me com vergonha e fracasso
De suas portas de ouro e fama,
Dá-me sua fome mais miserável e mais cansada! Mas me deixe um pouco de amor, Uma voz para falar comigo no final do dia, Uma mão para me tocar no quarto escuro Quebrando a longa solidão. No crepúsculo das formas diurnas Desfocando o pôr-do-sol Uma pequena estrela errante e ocidental Lançada das margens mutáveis da sombra. Deixe-me ir para a janela, Assista lá as formas do dia do crepúsculo E espere e conheça a vinda De um pouco de amor.
ó vossos deuses que se sentam e dão ao
mundo suas ordens.
Dá-me fome, dor e desejo,
Encerra-me com vergonha e fracasso
De suas portas de ouro e fama,
Dá-me sua fome mais miserável e mais cansada! Mas me deixe um pouco de amor, Uma voz para falar comigo no final do dia, Uma mão para me tocar no quarto escuro Quebrando a longa solidão. No crepúsculo das formas diurnas Desfocando o pôr-do-sol Uma pequena estrela errante e ocidental Lançada das margens mutáveis da sombra. Deixe-me ir para a janela, Assista lá as formas do dia do crepúsculo E espere e conheça a vinda De um pouco de amor.
Carl Sandburg
Give me hunger,
O you gods that sit and give
The world its orders.
Give me hunger, pain and want,
Shut me out with shame and failure
From your doors of gold and fame,
Give me your shabbiest, weariest hunger!
But leave me a little love,
A voice to speak to me in the day end,
A hand to touch me in the dark room
Breaking the long loneliness.
In the dusk of day-shapes
Blurring the sunset,
One little wandering, western star
Thrust out from the changing shores of shadow.
Let me go to the window,
Watch there the day-shapes of dusk
And wait and know the coming
Of a little love.
Carl Sandburg
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