O silêncio tem o sabor de amoras silvestres, negras e brilhantes como a noite que abraça os pensamentos.
Sentes o cheiro das estrelas?
Eu não o sinto; tenho a pele (ainda) impregnadados toques macios e deslizantes, do silêncio a massajar o corpo.
Pressentes o rasto dos sonhos?
Dos sonhos que desenhei para ti, em estátuas e em nuvens, no silêncio do traço fino.
E passeio nos telhados de casas vazias, encontro o silêncio - o teu e o meu -, que me grita, despenteia, empurra-me. Beija-me.
Ana Alvarenga
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1 comentário:
Silêncio, a orla dourada // remate que pouco se vê // pintor que pinta na alma // tudo aquilo em que se crê !!!... Beijo para TI Conde ... <3
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