IMUTÁVEL
·
© Francisco Valverde Arsénio
Deixa-me ser assim
como as aves
e volátil como o vento
que me habita por dentro.
Deixa-me ser assim,
pequeno grão de areia
que não cabe na imensidão do deserto;
ser a pétala vermelha duma papoila,
a asa dum pardal
e a ponta difusa duma estrela.
Deixa-me ser assim,
vagabundo
como a luz do farol
e o traço indefinido
deixado por um avião.
Deixa-me ser assim
de olhar que foge
e de passos com reflexo,
desenhar as nuvens,
a chuva,
o vento e o mar;
deixa-me libertar a primavera
agrilhoada na flor
e limpar os olhos húmidos de sonhos.
Deixa-me ser assim… eu.
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© Francisco Valverde Arsénio
Deixa-me ser assim
como as aves
e volátil como o vento
que me habita por dentro.
Deixa-me ser assim,
pequeno grão de areia
que não cabe na imensidão do deserto;
ser a pétala vermelha duma papoila,
a asa dum pardal
e a ponta difusa duma estrela.
Deixa-me ser assim,
vagabundo
como a luz do farol
e o traço indefinido
deixado por um avião.
Deixa-me ser assim
de olhar que foge
e de passos com reflexo,
desenhar as nuvens,
a chuva,
o vento e o mar;
deixa-me libertar a primavera
agrilhoada na flor
e limpar os olhos húmidos de sonhos.
Deixa-me ser assim… eu.
Deixa-me ser assim.....EU
beijiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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