O vazio
Os meus sonhos são tão vazios
que cavalgo um vôo incorpóreo
para rogar a clemência das noites.
que cavalgo um vôo incorpóreo
para rogar a clemência das noites.
Entretanto chega a madrugada
sem ter alguém à minha espera.
sem ter alguém à minha espera.
Até a lua se ofusca para me arrastar
para um cenário de treva
mais longínquo do que a morte.
para um cenário de treva
mais longínquo do que a morte.
Cai gota a gota, uma chuva
que me desnuda a paixão com ais;
e o medo da inexistência perdura.
que me desnuda a paixão com ais;
e o medo da inexistência perdura.
Tão tensa é a vertigem, que roço com os lábios
a beleza que se perde
na réplica da impalpável luz.
a beleza que se perde
na réplica da impalpável luz.
“EL VACÍO” de Fernando Sabido Sánchez
Sem comentários:
Enviar um comentário