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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

São reis


Olá!!!!Bom dia||||||srsrsrsrsr

Um poema de São Reis....em jeito de comentário...à tua publicação de ontem:

"morrer não é para mim" e  Já agora ao de Miguel Torga srsrsrs

bji


Ousamos
quando a medo atravessamos
as pontes que nos separam de nós
quando queimamos atrás de nós
as pontas do que queremos deixar no passado
Choramos
quando erradamente pensamos
que o passado não nos persegue
e não nos lança finos fios suspensos
como teias de aranha
Enredamo-nos
em lembranças que não esquecemos
Por vezes temos a leviandade de sorrir
outras vezes somos tão fracos e frágeis
que nos despedaçamos de encontro a qualquer coisa
basta que ela se atravesse à nossa frente

Fica-nos a vontade de passar essas pontes
a vontade de irmos de encontro ao que perdemos
e a presunção de que um dia os nossos braços abraçaram
e os nossos olhos lacrimejaram
por alguém ou por alguma coisa
E inconstantes somos
e mais inconstantes seguimos
porque é assim que sabemos avançar
nem que avancemos sem ver muito bem
o caminho que pisamos!

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