Espero-te no silêncio do
sol-posto
Antes que de novo rasgue o luar.
Aguardo-te,
Armado de ternuras com tremuras
(saberei dançar…?)
Para a noite da nossa valsa,
No aconchego de um pas de deux
Há muito ensaiado.
Ficarás
quieta no meu olhar,
Que te
procura
Cingida nos
meus braços,
Favorita.
Rodopiando num
carrossel
Vertiginoso,
Mas suave e controlado,
Para
centrifugar a mágoa
Que teima em bailar
nos teus olhos.
Voaremos
quietos na valsa da noite,
Depurados de
desatinos e dilemas,
Evitando que o
luar rasgue de novo
O sol-posto do
teu silêncio.
Nilson Barcelli
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