Que mãos são essas que trazes
 Essas mãos com que me fazes
 Carícias que nunca vi
 São duas mãos que se agitam
 E em cada gesto me gritam
 Palavras que bebo em ti
 Que mãos são essas libertas
 Nas madrugadas abertas
 De cada noite que temos
 São duas mãos de ansiedade
 A procurarem verdade
 Nos sonhos que os dois vivemos
 
 Que mãos são essas tão frias
 Essas mãos com que fazias
 Carícias como ninguém
 Que mãos são essas paradas
 Como marés adiadas
 Nas praias que o corpo tem
 Que mãos são essas distantes
 Essas mãos tão inconstantes
 Que habitam os sonhos meus
 Que mãos são essas erguidas
 A lembrarem despedidas
 A quem não quer um adeus
 
 Fernando Campos de Castro
Que mãos são essas que trazes
Essas mãos com que me fazes
Carícias que nunca vi
São duas mãos que se agitam
E em cada gesto me gritam
Palavras que bebo em ti
Que mãos são essas libertas
Nas madrugadas abertas
De cada noite que temos
São duas mãos de ansiedade
A procurarem verdade
Nos sonhos que os dois vivemos
Que mãos são essas tão frias
Essas mãos com que fazias
Carícias como ninguém
Que mãos são essas paradas
Como marés adiadas
Nas praias que o corpo tem
Que mãos são essas distantes
Essas mãos tão inconstantes
Que habitam os sonhos meus
Que mãos são essas erguidas
A lembrarem despedidas
A quem não quer um adeus
Fernando Campos de Castro
 
  
Sem comentários:
Enviar um comentário