IMUTÁVEL
·
© Francisco Valverde Arsénio
Deixa-me ser assim
como as aves
e volátil como o vento
que me habita por dentro.
Deixa-me ser assim,
pequeno grão de areia
que não cabe na imensidão do deserto;
ser a pétala vermelha duma papoila,
a asa dum pardal
e a ponta difusa duma estrela.
Deixa-me ser assim,
vagabundo
como a luz do farol
e o traço indefinido
deixado por um avião.
Deixa-me ser assim
de olhar que foge
e de passos com reflexo,
desenhar as nuvens,
a chuva,
o vento e o mar;
deixa-me libertar a primavera
agrilhoada na flor
e limpar os olhos húmidos de sonhos.
Deixa-me ser assim… eu.
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© Francisco Valverde Arsénio
Deixa-me ser assim
como as aves
e volátil como o vento
que me habita por dentro.
Deixa-me ser assim,
pequeno grão de areia
que não cabe na imensidão do deserto;
ser a pétala vermelha duma papoila,
a asa dum pardal
e a ponta difusa duma estrela.
Deixa-me ser assim,
vagabundo
como a luz do farol
e o traço indefinido
deixado por um avião.
Deixa-me ser assim
de olhar que foge
e de passos com reflexo,
desenhar as nuvens,
a chuva,
o vento e o mar;
deixa-me libertar a primavera
agrilhoada na flor
e limpar os olhos húmidos de sonhos.
Deixa-me ser assim… eu.
2 comentários:
Admiro...
Tua obra, teus escritos, tuas imagens, teu espaço.
Grata pela presença, pelas opiniões, enfim... Volte sempre!
Beijocas.
OLÁ!!!CONDE!!!!!
Tão LINDO!!!!!!Este POEMA!
Será que se poderá reabilitar assim,sentimentos ....tão longe no tempo?????
Reabilitar a pureza de sentir e a possibilidade de sonhar?????
AMAR como se da VEZ PRIMEIRA SE TRATASSE????
"Deixa -me libertar a Primavera.......
......Deixa-me ser assim .....EU..."
Lindíssimo!!!!!!!
Gostei muito...
um beijo
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