Morri ontem
Toda a vida que eu vivesse / Jurei que te dedicava
E toda a a vida deixava / No dia em que te perdesse
Deixei de ver-te, ceguei / Quis falar-te e fiquei mudo
Os meus sentidos e tudo / Que era meu, abandonei
Morri ontem, podem crer
Á hora em que o sol, morria
Á hora triste, em que o dia
É dia, e deixa de o ser;
Comigo nunca mais contem
Pois de mim mais nada existe
Morri quando tu partiste
Partiste ontem, morri ontem
A vida que Deus me deu / Só foi minha até á altura
Em que por sagrada jura / Todo o meu viver foi teu
Sem saberes o que fazias / Presa a outro amor fugiste
Sem pensares quando partiste / Que a minha vida partia
Nota: poema cantado por um cantor romantico já falecido Tony de Matos
3 comentários:
Pois é, não há pior partida do que a de quem fica. Quantas vezes já morri no ficar de quem se foi...
Beijo,
Inês
p.s. Até aonde os registros familiares alcançam, não tenho descendentes portugueses. Talvez bem lá atrás, aonde esses dados se perderam na poeira do tempo, quem sabe?
Beijo,
Inês
lindo,mais lindo mesmo é a margarida rs ! bjs conde!
Não querendo tirar o glamur da poesia, hj sei que imaginamos que vamos morrer, mas graças a Deus, sobrevivemos e depois de algum tempo estamos prontos a amar outra vez
E Salve o Amor
Beijinhos
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