A paisagem nua
Onde longamente viverei
Tem ternas pradarias
Onde o teu calor
Nascentes onde os teus seios
Fazem espelhar o dia
Caminhos onde tua boca
Ri para outra boca
Bosques onde os pássaros
Entreabrem tuas pálpebras
Sob um céu que se reflecte
Sem nuvens sobre a tua fronte
Meu universo único
Minha leve prometida
Ao ritmo da natureza
Há-de durar teu corpo-carne e nu.
Paul Éluard
Sem comentários:
Enviar um comentário