A alma a esvoaçar o espaço, dedos a definir imaginários contornos, o pensamento submerso, o sol aquietando-me o peito, neste sentir sem jeito, sem razão, num universo de sonho a fluir na quietude da tarde. Sorvo o deleite que invento, embriago-me no sentimento para esquecer o medo, a angústia da dúvida que na razão desperta a cada momento. Helena Guimarães Janeiro 2003
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