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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Raul António Gomes Baptista ( O seu último poema)






O ÙLTIMO POEMA.
FIM


Os dias escurecem o meu sentir.
A dor vive no peito
caminha ao meu lado.
A sombra acompanha
a breve existência.
Tem dias que a sobrevivência
torna a alma tão pequena.

Sinto-me próximo do fim,
que já nem o meu olhar
consegue disfarçar.
Sei que o caminho será penoso
e o sofrimento tenebroso.
Só peço que não se prolongue no tempo
e que rápidamente
o corpo desista desta vida
que já não é vida.



Raul António Gomes Baptista
( O seu último poema)
( O AMOR da vida dele.....)


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé, óculos de sol e ar livre









1 comentário:

mariferrot disse...

Amores separados sem sorte são amores eternizados na morte !!!... Bj Conde <3