VERBAL POEIRA DE FÓSFORO
Os teus braços descem com circundantes discípulos de luz,
Lêem-me nas entrelinhas de brancura,
No sentido implícito da genuína tranquilidade.
*
Os teus braços seguem-me num rumo concêntrico de movimento
E enrolam os dedos nas escalas flutuantes de palpitação
E prendem-se como âncoras expandidas na água.
Inaudíveis lagos na sua possessão liquefeita
A germinar brando alicerce de claridade.
*
Os teus braços respiram com lufadas intermitentes de doçura,
Migram de pulmão em pulmão, poro a poro
Num redemoinho de ar invasor e vacilante no seu poiso
Inundando tudo de mim sobre ti,
Como relâmpago que acrescenta um fulgor farto de suavidade
E irrompe pela verbal poeira de fósforo
E pela fascinação intrínseca da morte.
*
Imperativo de vida na gravitação louca do abraço,
Princípio curvo na profundura fechada de seda
E o sucessivo organismo de silêncio a procurar desejo
E que dança num bailado de frescura
E acesa de amor.
Lêem-me nas entrelinhas de brancura,
No sentido implícito da genuína tranquilidade.
*
Os teus braços seguem-me num rumo concêntrico de movimento
E enrolam os dedos nas escalas flutuantes de palpitação
E prendem-se como âncoras expandidas na água.
Inaudíveis lagos na sua possessão liquefeita
A germinar brando alicerce de claridade.
*
Os teus braços respiram com lufadas intermitentes de doçura,
Migram de pulmão em pulmão, poro a poro
Num redemoinho de ar invasor e vacilante no seu poiso
Inundando tudo de mim sobre ti,
Como relâmpago que acrescenta um fulgor farto de suavidade
E irrompe pela verbal poeira de fósforo
E pela fascinação intrínseca da morte.
*
Imperativo de vida na gravitação louca do abraço,
Princípio curvo na profundura fechada de seda
E o sucessivo organismo de silêncio a procurar desejo
E que dança num bailado de frescura
E acesa de amor.
João Vale Lopes
21-06-2016
21-06-2016
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