O SONHO E O MEDO
A alma a esvoaçar
o espaço,
dedos a definir
imaginários
contornos,
o pensamento
submerso,
o sol aquietando-me
o peito,
neste sentir sem jeito,
sem razão,
num universo de sonho
a fluir na quietude
da tarde.
Sorvo o deleite
que invento,
embriago-me
no sentimento
para esquecer
o medo,
a angústia
da dúvida
que na razão
desperta
a cada
momento.
o espaço,
dedos a definir
imaginários
contornos,
o pensamento
submerso,
o sol aquietando-me
o peito,
neste sentir sem jeito,
sem razão,
num universo de sonho
a fluir na quietude
da tarde.
Sorvo o deleite
que invento,
embriago-me
no sentimento
para esquecer
o medo,
a angústia
da dúvida
que na razão
desperta
a cada
momento.
Janeiro 2003
" Nascuntur poetae , fiunt
oratores
Foi esta sentença latina
que me ocorreu ao ler ,
deleitada , as Manhãs de
Setembro...
De facto a poesia é um
dom , não se aprende..."
Do livro as Manhãs de Setembro
publicado em Dezembro de 1998
publicado em Dezembro de 1998
Foto da autora do poema
1 comentário:
Sorvo o deleite
que invento,
embriago-me
no sentimento
para esquecer
o medo,
a angústia
da dúvida
que na razão
desperta
a cada
momento.
beijos Conde!!!!!
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