sinto repousar em ti
o peso de um silêncio
que interpretas quas’indigente
na demanda que fazes de palavras
que somente não desejo comuns
sabes: não desejo palavras
depositadas no fio da navalha
quero as como eu livres
em torrente ou simples gotas
mas sempre em estado líquido
subindo pelos interstícios
de alma mergulhada na blandícia do teu olhar
digo: no presente onde
se vai guardando o futuro
deixa fluir o inesperado
nimbado por música
ou golpes de pena feita de luz
rui amaral mendes in a noite o sangue [2016] ©
1 comentário:
digo: no presente onde
se vai guardando o futuro
deixa fluir o inesperado
nimbado por música
ou golpes de pena feita de luz
beijokinhas.
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