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quarta-feira, 30 de julho de 2014

(Maria Eugénia Cunhal) //// Silêncio de vidro



Há quem creia em Deus e o veja em toda a parte.
Eu acredito em ti
E vejo-te em tudo o que na vida me dá profundo gosto de viver,
Tudo o que me sorri
E também em tudo o que me faz sofrer.

Vejo-te na recordação da minha infância
- Menino que sonhava estrelas iguais às minhas –
E no despontar das manhãs claras,
Quando o mundo era cheio de mistérios
E cada coisa uma interrogação.
Crescemos juntos sem nos conhecermos,
Mas quando nos cruzámos por acaso
Eu soube que eras tu.

(Maria Eugénia Cunhal)

Arte: Igor Zenin -
 
Foto: Silêncio de vidro    (Maria Eugénia Cunhal)    Há quem creia em Deus e o veja em toda a parte.  Eu acredito em ti  E vejo-te em tudo o que na vida me dá profundo gosto de viver,  Tudo o que me sorri  E também em tudo o que me faz sofrer.  Vejo-te na recordação da minha infância  - Menino que sonhava estrelas iguais às minhas –  E no despontar das manhãs claras,  Quando o mundo era cheio de mistérios  E cada coisa uma interrogação.  Crescemos juntos sem nos conhecermos,  Mas quando nos cruzámos por acaso  Eu soube que eras tu.    Arte: Igor Zenin - Tutt'Art@ (13)

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