(Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
 "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni,
 da Academia Carioca de Letras - 1943)
 
 Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
 Como fez frio aqui sem teu carinho....
 A flor de outrora refloresce na haste
 que pendia sem vida em meu caminho.
 Obrigado... Eu vivia tão sozinho... 
 Que infinita alegria, e que contraste!
 -Volta a antiga embriaguez porque voltaste
 e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
 Voltaste... E dou-te logo este poema 
 simples e humilde repetindo um tema
 da alma humana esgotada e envelhecida...
 Mil poetas outras voltas celebraram, 
 mas, que importa? – se tantas já voltaram
 só tu voltaste para a minha vida...
 
 
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...

 
2 comentários:
Lindo poema!!!!!ès um apaixonado.!!!!beijinhos
Ps:o teu blog nao tem musica!!!!!
A flor de outrora refloresce na haste
È o milagre do amor, sempre tudo é belo e renasce. Lindo!!!!!!!
eijos....... conde
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