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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mais uma vez Miguel Antonio Jimenez


Soneto com estrambote                                                                          

Miguel Antonio Jiménez

Senos peras parecen tus violines

desnudos en mi música los muerdo
como cuerpos en fuga los recuerdo
en la gimiente forma sus delfines

Son la carne redonda de sus curvas

que el sueño toca al aire suspendido
en la música forma del gemido
en el verde sombra de sus curvas

Inclina ya la tarde tus pezones

y a través de la música diluye
el mundo que consiente tus razones

Son formas pero son ondulante caricia

fundiéndose en la página que fluye
como tus dos sentidos de justicia

Soneto com estrambote

Seios de peras parecem teus violinos
nus na minha música os mordo
como corpos em fuga os recordo  
gemendo na forma seus golfinhos

São as carnes redondas de suas curvas
que o sono toca no ar suspendido
em música na forma de gemido
na verde sombra das suas curvas

Inclina já na tarde os seus mamilos
e através da música diluí
o mundo que consente tuas razões

São formas, porém,são ondulantes carícias
fundindo-se na página que flui
como teus dois sentidos de justiça
 
Do blog , By Spersivo

1 comentário:

Marisa Morena disse...

Muito bom...envolvente!