Meio-dia
Meio-dia. Um canto da praia sem ninguém.
O sol no alto, fundo, enorme, aberto,
Tornou o céu de todo o deus deserto.
A luz cai implacável como um castigo.
Não há fantasmas nem almas,
E o mar imenso solitário e antigo,
Parece bater palmas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Imagem retirada do Google
1 comentário:
E o mar imenso solitário e antigo.
Lindíssimo poema , com a postagem inteiramente deslumbrante e integrada totalmente no contexto.
Beijos achocolatados.....CONDE.
Enviar um comentário