Pendurei o teu olhar
nas asas de uma gaivota
no litoral branco do mar
onde as palavras escorregam...
no coração das cidades
à equidistância do abraço
no vértice do infinito
prolonguei no horizonte
as linhas do equilátero
e a gaivota retornou
na rotação das marés
e trouxe-me o teu olhar
num raio de sol nascente...
aconcheguei a ternura
na concha das minhas mãos
onde o amor acontece
na urgência dos sorrisos
na tangente do sentir
neste refúgio de alma
a transbordar por ti
eternamente
Isabel Carvalho de Sousa
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