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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ana Alvarenga






POESIA  



O silêncio tem o sabor de amoras silvestres, negras e brilhantes como a noite que abraça os pensamentos.

Sentes o cheiro das estrelas? 

Eu não o sinto; tenho a pele (ainda) impregnadados toques macios e deslizantes, do silêncio a massajar o corpo.


Pressentes o rasto dos sonhos?

Dos sonhos que desenhei para ti, em estátuas e em nuvens, no silêncio do traço fino.

E passeio nos telhados de casas vazias, encontro o silêncio - o teu e o meu -, que me grita, despenteia, empurra-me. Beija-me.



Ana Alvarenga  


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2 comentários:

Mariferrot disse...

O Silêncio é o alcaide do castelo onde habitam os sonhos que a mente tece e o coração afaga ... Bj conde <3

Fatima maria disse...

Eu não o sinto; tenho a pele (ainda) impregnadados toques macios e deslizantes, do silêncio a massajar o corpo.

Beijinho D.Juan