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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Final (Liebestod) - Tristan u. Isolde - Wagner / Elisabete Matos e Rimsky - Korsakov







Sopranos portuguesas, poucas mas boas

    
ELISABETE MATOS  
Além do que é sabido, também uma grande 'wagneriana'



Final (Liebestod) - Tristan u. Isolde - Wagner









(Nicolai Rimskiî-Korsakov 1844-1908)



Os músicos são contadores de histórias e deleitam-se com as histórias que a música conta. Consta que Bernstein, um dia perguntou, antes de começar um ensaio da Filarmónica de New York, 'Já conhecem a história que se conta nesta música?'.
'As mil e uma noites' é a história das histórias e seria difícil que não tivesse aparecido quem a quisesse contar em música; será o que terá levado Rimskiî-Korsakov a escrever esta Suite Sinfónica em que se descrevem as artes usadas por uma das mulheres do sultão -Xerazade- para escapar de morte certa, devido à traição perpetrada por uma das concubinas do harém. O sultão ao tomar conhecimento da traição, decidiu ficar uma noite com cada mulher e mandá-las matar, uma a uma, na manhã seguinte. Quando chegou a vez de Xerazade, ela propõe-se contar uma história de encantar; o sultão acedeu, movido pela curiosidade e assim ficou, noite após noite, ouvindo enfeitiçado as intermináveis aventuras e peripécias com que ela o deslumbrava e acabando, ao fim de 1001 noites, por perdoar a todos e casar com ela. 
A peça, com quatro andamentos - O mar e o navio de Sindbad; O príncipe Kalender; O jovem príncipe e a jovem princesa; Festival em Bagdad- foi estreada em 1888, com direcção de orquestra do autor e veio ainda, mais tarde, em 1910, a ser adaptada à dança pelos Ballets Russes, de Serguei Diaguilev, com coreografia de Mikhaíl Fokine.






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