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sábado, 16 de julho de 2016


aspiras para dentro do peito
o âmago primordial do homem
como se trouxesses um cigarro preso nos lábios
decantando essências no fogo vivo de cada inspiração

entregas o fumo à noite como se
desmentisses a queda dos graves
e deitas as cinzas sobre o chão
como se fossem reminiscências da efemeridade



rui amaral mendes in do fundo do silêncio

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