Silêncios vivos
Guardo-te nas memórias
de um tempo luz....
um tempo de palavras inseguras
de silêncios vivos
a resguardar as manhãs de azul pintadas.
No amor, profanado por esfinges,
ocultam-se imagens rebatidas...
são de pedra , os olhos e as mãos...
invadem-me as palavras,
os sonhos
gemem e ardem.
Silêncios abrem-se
na noite dos poemas,
ao desabrigo das palavras .
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