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domingo, 10 de julho de 2016

isabel de carvalho sousa

 
 

 ​Silêncios vivos


 Guardo-te nas memórias
 de um tempo luz....
 um tempo de palavras inseguras
 de silêncios vivos
 a resguardar as manhãs de azul pintadas.
 No amor, profanado por esfinges,
 ocultam-se imagens rebatidas...
 são de pedra , os olhos e as mãos...
 invadem-me as palavras,
 os sonhos
 gemem e ardem.
 Silêncios abrem-se
 na noite dos poemas,
 ao desabrigo das palavras .

isabel de carvalho sousa

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