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sábado, 2 de abril de 2016

Uma poesia de Roque Dalton Garcia


 
COMO TÚ                                                                                      
Roque Dalton Garcia

Yo, como tú,
amo el amor, la vida, el dulce encanto
de las cosas, el paisaje
celeste de los días de enero.

También mi sangre bulle
y río por los ojos
que han conocido el brote de las lágrimas.

Creo que el mundo es bello,
que la poesía es como el pan, de todos.

Y que mis venas no terminan en mí
sino en la sangre unánime
de los que luchan por la vida,
el amor,
las cosas,
el paisaje y el pan,
la poesía de todos.


COMO TU                       

Eu, como você,
amo o amor, a vida, o doce encanto
das coisas, a paisagem
celeste dos dias de janeiro.

Também o meu sangue ferve
e rio com os olhos
que conheceram os gomos de lágrimas.

Creio que o mundo é belo,
que a poesia é como o pão, de todos.

E que minhas veias não terminam em mim
senão no sangue unânime
dos que lutam pela vida,
o amor,
as coisas,
a paisagem e o pão,
a poesia de todos.

1 comentário:

Fatima maria disse...

reio que o mundo é belo,
que a poesia é como o pão, de todos.

E que minhas veias não terminam em mim
senão no sangue unânime
dos que lutam pela vida,
o amor,
as coisas,
a paisagem e o pão,
a poesia de todos.

Bom domingo,bjinhos <3