Os olhos nasciam verdes na boca da noite
e tu
esperavas o sol da lua
no sorriso da água em flor
Acordaste os limos bordando rendas líquidas
na transparência da tua presença distante
E o silêncio adormecia nos cerejais da noite
à janela fresca do luar
em sabores planos e plenos de fantasia
e tu
esperavas o sol da lua
no sorriso da água em flor
Acordaste os limos bordando rendas líquidas
na transparência da tua presença distante
E o silêncio adormecia nos cerejais da noite
à janela fresca do luar
em sabores planos e plenos de fantasia
Não ouviste o som extenso e estridente das rãs
com tatuagens de estrelas no leito verde do lago
embriagado de salgueiros que dormem a penumbra
nos beijos das rolas.
com tatuagens de estrelas no leito verde do lago
embriagado de salgueiros que dormem a penumbra
nos beijos das rolas.
Ouço-te no compasso das metamorfoses
e nas asas gelatinosas dos caracóis
descendo
o vale
das folhas
em estradas
de goma branca
e nas asas gelatinosas dos caracóis
descendo
o vale
das folhas
em estradas
de goma branca
Semeaste a calma na viagem livre
da luz selvagem
vagueando pelos cabelos lisos dos pinheiros
chorando resinas de saudade
da luz selvagem
vagueando pelos cabelos lisos dos pinheiros
chorando resinas de saudade
Na boca de pedra donde o gemido da água corria
ficaram as plantas da noite na serenidade espessa da luz
escrita na sombra enquanto a seiva dormia
E
no chão burilado de estrelas
a minha paz se estendia!
ficaram as plantas da noite na serenidade espessa da luz
escrita na sombra enquanto a seiva dormia
E
no chão burilado de estrelas
a minha paz se estendia!
Manuela Barroso
1 comentário:
nos beijos das rolas.
Ouço-te no compasso das metamorfoses
e nas asas gelatinosas dos caracóis
descendo
o vale
das folhas
em estradas
de goma branca
Semeaste a calma na viagem livre
da luz selvagem
vagueando pelos cabelos lisos dos pinheiros
chorando resinas de saudade
bj.........
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