Encontrei-te por dentro das mãos,
na orla do teu sorriso
e nos teus olhos meigos.
Fixamo-nos tão ternamente
como nos esperassemos desde sempre.
Baixaste os olhos sem deixar de sorrir.
Suavemente te aflorei o rosto,
escrevi um verso nos teus cabelos
e os nossos lábios tocaram-se
com um sabor novo.
Demoramo-nos na contemplação do outro
e de mão na mão soubemos
que começava ali o nosso sol.
efeneto
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