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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Para ti daqui




Deixo que me prendas o olhar
em cada beijo que te dou;
um lampejo de sabor a ti,
uma luz que se prolonga em mim.
E eu deixo o olhar prender-se
no regresso à realidade.
Um desencontro ilumina a noite,
e quando a madrugada reaparece
toda a nostalgia chora em sonetos:
és tu que me compões a canção do infinito.


Paula Raposo,

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