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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Eugénio de Andrade (in: O Peso da Sombra)

 O corpo vai-se esquecendo de ter razão:

deixa-te estar assim contra a vidraça,
pelos ombros caída
até ao chão a fatigada luz da sombra,
na mão o ínfimo azul de um lenço
de água. Ou menos ainda
.
Eugénio de Andrade (in: O Peso da Sombra)




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