LXXXI
Olha para as estrelas, meu amor,
nesta mágica noite enluarada
elas são flores do céu,
fixadas no infinito,
que não cairão
como os meteoritos.
São, na verdade, gritos
de um passado distante;
um alerta que o fim
está ali adiante
que, no final, somos apenas pó.
Olha para as estrelas, meu amor,
na sua grandeza
nos mostra
como somos pequeninos,
que nada há
que nada vai ficar,
além do brilho passageiro,
momentâneo
de seus raios
com uma beleza fugaz
que nos ensinam a sonhar.
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