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quinta-feira, 25 de abril de 2019
















Levemos
para a rua a liberdade

de vermelho

Corpo de cravo
encarnado
de ilusão e devaneio

Num Portugal
maltratado por quem
lhe destrói o sonho

A promessa e o anseio
de luzeiro e de archote
a iluminar-lhe os princípios

No cumprir do passo alado
da amargura o contrário
no prosseguir libertário

de ideário e enredo

Levemos
para a rua a igualdade

com a raiz do feminino

A palavra e a poesia
de invenção e desígnio
no seu próprio labirinto

Aviso de sobressalto
entre a quimera e o perene
o quebrado e o unido 


Maria Teresa Horta

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