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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Um poema de Tino Barriuso





Um poema de Tino Barriuso



MILONGA DE ANDAR MUERTO

Tino Barriuso

Soy como lluvia: el descenso
de una nube desplomada.
Soy una risa gastada
y sollozo cuando pienso.
Soy un castillo indefenso,
soy una inútil certeza:
se arruinó la fortaleza
cuando murió el verbo amar.
Y nunca supe gritar:
perdonadme la tristeza.

MILONGA DO ANDAR MORTO

Sou como a chuva: a queda
de uma nuvem destruída.
Sou um riso gasto
e soluço quando penso.
Sou um castelo indefeso,
sou uma certeza inútil:
se arruinou a fortaleza
quando morreu o verbo amar.
E nunca soube gritar:
perdoe-me a tristeza.

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