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terça-feira, 20 de junho de 2017

Carlos Drummond de Andrade




Sem um amor não vive ninguém.
Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. 



A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional.




Carlos Drummond de Andrade  


Foto de Fatima Pereira.

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