A separação
É aquele desconforto no peito
entranhado...nunca termina
... Consome levemente os momentos do encontro
Dos olhares...os primeiros que tivemos
Ter-te em cada espera como a primavera as flores
E desenhar o teu rosto mesmo por instantes
Assim na sombra
Na ausência
Na metade...
Ter a demora do teu corpo no meu
Nesta geografia perdida... imaginária...
Como voz quente que afaga os sentidos...
E adoça o movimento do olhar que te espera
Que te acena num gesto secreto
Intimo
Nosso
Separação é voltar a ter-te sem nunca sentir distância...
Rosa Fonseca
, in “Sentires”
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