ÊXTASE
Junto à janela aberta,
Os raios solares em meu rosto
faziam-no resplandecer de forma surreal....
Silencioso chegaste, e de mim te aproximaste.
Encostaste teu corpo em minhas costas
e com teus braços me enlaçaste.
Minha boca, agora com um sorriso atrevido.
Meu pescoço mordiscaste e com a lingua afagaste.
Tuas mãos se moveram e meus seios acariciaste.
Mudou... o tom e o ritmo da nossa respiração.
Movimentei as ancas, como na dança do ventre,
Rocei sem pudor minhas nádegas em teu sexo.
Senti-o num frémito, vibrante, pleno de excitação.
Lentamente em teus braços mudei de posição.
Frente a frente ficámos., olhámo-nos com emoção.
Corpos num amplexo colados.
Beijo terno e sôfrego, na urgência dos sentidos.
Como duas crianças, com nossos corpos brincámos
até ficarmos... ensandecidos.
Teu sexo... meu sexo, no encontro desejado.
Consumação adiada, no jogo erótico e sensual
de preliminares ousados, que nos levaram ao delírio.
Nossos néctares... degustámos e saboreámos.
Em êxtase, entre gemidos, na pureza de um lírio,
por mais um pouco adiámos o orgasmo final.
Meu prazer... teu prazer, é nosso gozo de amor.
Embriagados pelos sentires da carne,
na entrega com ternura, no pele com pele,
almas unidas, com desejo consumimos com ardor,
o fogo incandescente que alastrou e nos impele,
soltar em nós, o momento divinal... libertador.
Entre minhas entranhas navegaste.
Teu barco, no meu mar entrou... não se afundou.
Elevámo-nos , o mundo parou e, noutra galáxia,
a explosão orgástica, com loucura se manifestou.
Pecado? Não! É o amor repleto de nossa energia.
Palavra que quem o Amor na vida consagrou?
Êxtase!
©Susana Maurício
2013
(ao abrigo do código do direito de autor)
1 comentário:
Teu barco, no meu mar entrou... não se afundou.
Elevámo-nos , o mundo parou e, noutra galáxia,
a explosão orgástica, com loucura se manifestou.
Pecado? Não! É o amor repleto de nossa energia.
Palavra que quem o Amor na vida consagrou?
Êxtase!
poema de uma grande amiga..
bjinho
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