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segunda-feira, 2 de maio de 2016

ETERNAMENTE JAZZ

ETERNAMENTE JAZZ
 
 
Quando tocou a última nota do saxofone eu te pedia, por favor, me telefone
...
e as palavras se encaixaram, então,
tão bem, no fim da canção,
que, instintivamente, pegastes na minha mão,
logo quando só pensava em beijar teus pés.
Como, por encanto, quebrando a paz
escorreu, pelo ar, um belo e lento jazz
que, eletricamente, dançamos
como se os primeiros e últimos amantes
até da música os últimos instantes;
e, dali em diante, numa mágica demais,
não nos largamos mais.
 
 
 
 
 
 
 

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