ETERNAMENTE JAZZ 
 Quando tocou a última nota do saxofone             eu te pedia, por favor, me telefone
...
 e as palavras se encaixaram, então, 
 tão bem, no fim da canção,
 que, instintivamente, pegastes na minha mão,
 logo quando só pensava em beijar teus pés. 
 Como, por encanto, quebrando a paz
 escorreu, pelo ar, um belo e lento jazz
 que, eletricamente, dançamos 
 como se os primeiros e últimos amantes
 até da música os últimos instantes;
 e, dali em diante, numa mágica demais,
 não nos largamos mais.

 
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