Deixa só que os meus olhos
acariciem teu corpo,
mesmo de longe e sózinhos.
No meu caminho de escolhos
o ver-te é chegar ao porto.
Vencer os ventos daninhos.
acariciem teu corpo,
mesmo de longe e sózinhos.
No meu caminho de escolhos
o ver-te é chegar ao porto.
Vencer os ventos daninhos.
Meus olhos não te magoam
quando exploram, dolentes,
o teu corpo de mansinho.
Não te julgam. Só perdoam.
Bebem-te os gestos , frementes,
e cobrem-te de carinho.
quando exploram, dolentes,
o teu corpo de mansinho.
Não te julgam. Só perdoam.
Bebem-te os gestos , frementes,
e cobrem-te de carinho.
Olhar-te , estou consciente.
é flôr de suave fragância,
aromas desconhecidos.
Só por si é suficiente
para diminuir esta ânsia
e adormecer os sentidos.
é flôr de suave fragância,
aromas desconhecidos.
Só por si é suficiente
para diminuir esta ânsia
e adormecer os sentidos.
Deixa pois que os meus olhos
o teu corpo acariciem
mesmo de longe , ansiosos
E como flor entre abrolhos
só de ver-te se saciem
e deixem de estar saudosos.
o teu corpo acariciem
mesmo de longe , ansiosos
E como flor entre abrolhos
só de ver-te se saciem
e deixem de estar saudosos.
Helena Guimaraes
Do livro "" Intimidades/1994 ""
1 comentário:
Lindissimo poema......
Deixa só que os meus olhos
acariciem teu corpo,
mesmo de longe e sózinhos.
No meu caminho de escolhos
o ver-te é chegar ao porto.
Vencer os ventos daninhos.
Meus olhos não te magoam
quando exploram, dolentes,
o teu corpo de mansinho.
Não te julgam. Só perdoam.
Bebem-te os gestos , frementes,
e cobrem-te de carinho.
beijinho.....
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