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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Paul Éluard ///// Declaração....


Pedinte não posso viver na ignorância
Preciso de ver ouvir e abusar
De te ouvir nua e ver nua
Para abusar das tuas carícias
Por felicidade ou por desgraça
Sei de cor o teu segredo
Todas as portas do teu império
As portas dos olhos as portas das mãos
As portas dos seios e da tua boca onde toda a língua se liquefaz
E a porta do tempo aberta entre as tuas pernas
A flor das noites de verão com lábios de fúria
No limiar da paisagem onde a flor ri e onde a flor chora
Mesmo guardando essa palidez de pérola morta
Enquanto dás o teu coração enquanto abres as pernas
És como o mar embalas as estrelas
És o campo do amor unes e separas
Os amantes e os loucos
Tu és a fome tu és o pão tu és a sede tu és a grande embriaguez
É a a derradeira aliança entre a força do bem e o querer do devaneio.

Paul Éluard


 

1 comentário:

Fatima maria disse...

Será???????????

Enquanto dás o teu coração enquanto abres as pernas
És como o mar embalas as estrelas
És o campo do amor unes e separas
Os amantes e os loucos
Tu és a fome tu és o pão tu és a sede tu és a grande embriaguez
É a a derradeira aliança entre a força do bem e o querer do devaneio.

Beijinhosssssssssss.......