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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Pedro Mexia /// Expressão...



Este poema começa por te comparar 
com as constelações, 
com os seus nomes mágicos 
e desenhos precisos, 
e depois 
um jogo de palavras indica 
que sem ti a astronomia 
é uma ciência infeliz. 
Em seguida, duas metáforas 
introduzem o tema da luz 
e dos contrastes 
petrarquistas que existem 
na mulher amada, 
no refúgio triste da imaginação. 

A segunda estrofe sugere 
que a diversidade de seres vivos 
prova a existência 
de Deus 
e a tua, ao mesmo tempo 
que toma um por um 
os atributos 
que participam da tua natureza 
e do espaço criador 
do teu silêncio. 

Uma hipérbole, finalmente, 
diz que me fazes muita falta.



Pedro Mexia 
 
 

1 comentário:

fatima disse...

Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.

Bjinhos,Conde